Bailarinos e artistas audiovisuais explicam conceitos da videodança
  • Filipe Marcena e Marcelo Sena | FOTO; Maíra Passos
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  • Filipe Marcena e Marcelo Sena | FOTO; Maíra Passos
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Para entender melhor sobre as características das videodanças, Na Ponta do PÉ conversou com Marcelo Sena e Filipe Marca, da Cia. Etc., que produz dança para a tela há duas décadas

Na pandemia, cresceu a produção de videodanças, já que as apresentações presenciais foram inviabilizadas. Assim, bailarinos e companhias de dança recorreram ao palco virtual para continuarem se apresentando. Muitos, tiveram o contato com as lentes pela primeira vez.

Porém, apesar do aumento no ano passado (2020), videodança não é novidade, existe há décadas. Mas tem aquela dúvida: todo vídeo de dança é uma vídeodança? Para ajudar a esclarecer sobre os conceitos das videodanças Na Ponta do PÉ conversou com os bailarinos e artistas audiovisuais Marcelo Sena e Filipe Marcena.

Eles integram o elenco da Cia. Etc., companhia fundada em 2000, com sede em Pernambuco e que costuma fazer essas fusões da dança com o audiovisual. Segundo Marcelo, que também tem formação em jornalismo, em alguns locais videodança é chamada de dança para a tela ou dança filmada.

Para ele, videodança é uma união dos códigos da dança, a exemplo de como pensar a cena, os movimentos, coreografia e quantos bailarinos em cena, com os códigos do audiovisual, que seria enquadramento, fotografia, iluminação, imagem e edição do vídeo.

“Quando pedem para resumir o que é videodança, costumo falar que é quando o audiovisual consegue entender os códigos da dança e chega para colocar nele, como o ritmo dos cortes, como a trilha sonora entra, a textura da imagem etc. Também acontece o inverso, pois quem dança, entendo os códigos do audiovisual, pode se aproveitar disso para potencializar uma dança pensada para a tela”, diz o artista.

Além disso, se é uma câmara parada ou em movimento, é importante pensar na relação de quem filma, pois a câmara não é só um objeto automático que captura a imagem, é o olhar de quem está filmando. De acordo com Filipe Marcena, que além de bailarino tem formação em cinema, “videodança é uma forma de enxergar o movimento numa imagem”.

Para o bailarino que está sendo filmado, a dica de Filipe é dançar com a lente, de dançar com o espectador. “É convidar ele, o olho dele, a dançar junto, fazer sentir esse movimento nele”, completa. Confira nossa conversa completa sobre videodança, que faz parte da série de Na Ponta do PÉ sobre “Dança pernambucana na pandemia”, no nosso canal do Youtube.

Conteúdo produzido por Na Ponta do PÉ com incentivo da Lei Aldir Blanc, através Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco.




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Maíra Passos

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