Na Ponta do PÉ entrevistou a professora de dança popular Dadinha Gomes, à frente da Viradança, escola de dança do Maracatu Nação Pernambuco
Continuando nossa série sobre “Dança pernambucana na pandemia”, Na Ponta do PÉ conversou com a bailarina, coreógrafa e professora de dança popular Dadinha Gomes sobre a dança do maracatu e os desafios de manter viva a tradição dessa dança popular, ainda mais em tempos de pandemia.
A artista integra, há 22 anos, o elenco do Maracatu Nação Pernambuco, fundado em 1989 e com sede na Praça do Carmo, em Olinda (PE). Desde 2016, Dadinha está à frente também da Viradança, que é a escola de dança do Nação, onde dá aulas de dança popular.
Segundo a bailarina, a dança do maracatu é um festejo, uma simbolização à força ancestral, dos escravos. “Tem toda uma questão do maracatu no fundamento religioso, mas o Maracatu Nação Pernambuco também faz um trabalho artístico. Então, enquanto agremiação, a gente vai pra rua festejar”, diz.
E completa: “é um cortejo, um festejo em homenagem ao Rei do Congo. Então, pra dança é essa coroação, essa ancestralidade, que está sempre presente no dia a dia da gente. Porque várias vezes também a gente pensa em desistir. Mas algo maior faz a gente seguir”.
Sobre os passos do maracatu, Dadinha conta que o Nação vem com referências do Balé Popular do Recife, trazida por Amélia Veloso, coreógrafa, produtora e cantora do Nação Pernambuco. “A partir das referências do Balé, fizemos criações, recriações, pesquisas e também já temos metodologia própria”, explica.
Porém, os batuques foram silenciados e o maracatu não conseguiu celebrar sua dança no carnaval de 2021, por causa da pandemia. Se, normalmente, já é difícil manter viva a tradição dessa dança popular, neste novo normal é uns contratempos a mais. Mas a dança, a arte, continua, sim! Confira a entrevista completa no nosso canal do Youtube.
Conteúdo produzido por Na Ponta do PÉ com incentivo da Lei Aldir Blanc, através Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco.
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