Nos passos de Juliana Siqueira
- Juliana Siqueira / FOTO: André Ferreira
- Juliana Siqueira / FOTO: Fernando Azevedo
- Juliana Siqueira / FOTO: Fernando Azevedo
- Juliana Siqueira / FOTO: Fernando Azevedo
- Juliana Siqueira / FOTO: Fernando Azevedo
Uma das principais bailarinas em atuação em Pernambuco conta para Na Ponta do PÉ sobre sua carreira no balé clássico
| Texto: Tayza Lima |
Com uma voz doce e um dançar que quase voa, Juliana Siqueira é como um passarinho. Destaque no balé clássico em Pernambuco, a moça de 32 anos começou a bater as asas e dar os primeiros voos ainda criança, porém bem longe dos palcos. Atleta de ginástica rítmica, Juliana se matriculou na classe de dança para aperfeiçoar e desenvolver suas habilidades como ginasta, mas foi ficando, ficando, e ao final de uma pirueta, alongou os braços e se viu bailarina.
Aos 12 anos, Juliana foi levada pela mãe para se matricular na turma de balé clássico do Studio de Danças, onde permanece até hoje. Ginasta desde os 9, ela cresceu brincando com fitas e bolas, instrumentos de apresentação da ginástica rítmica. Participou de competições estaduais e nacionais, e foi em uma dessas que percebeu que o balé poderia ajudar. A mãe, que também era a treinadora, a incentivou a dançar para desenvolver o corpo e aperfeiçoar os movimentos no esporte. “No início, achava o balé meio bobo. Meu negócio mesmo era virar cambalhota”, conta. Flexível e disciplinada, Juliana foi “pulando” as etapas de formação, e do plié à sapatilha de ponta, foi um salto. “Todo dia eu tinha aula, e isso me motivava muito”, lembra a bailarina.
Desde então, foram figurinos, maquiagens, lagos repletos de cisnes e sucesso. No ano passado, durante as Olimpíadas, ela foi uma das participantes da comitiva que representou Recife em Londres. Munidos com poderosas sombrinhas de frevo, os bailarinos foram espalhar um pouco do calor contagiante da Veneza brasileira pelas pontes e ruas da Inglaterra, em uma ação que já visava a Copa do Mundo de futebol. Ainda na Europa, foi à Suíça, a convite do também pernambucano Marcelo Pereira, para dançar o balé Giselle.
Entre apresentações, ensaios e muito trabalho, Juliana se dedica à dança em todas as esferas de sua vida. Ela ensina ballet clássico a crianças e adolescentes, alunos de um colégio tradicional do Recife. Formada em Educação Física, ela também é instrutora de pilates. “Tudo o que eu faço tem ligação com a dança. Posso dizer que vivo disso, e sim, é difícil, mas é prazeroso quando se faz o que gosta”, declara. Ela também é pós-graduada em Ensino da Dança, mas acredita que a arte não precisa de uma escola para existir. E emplaca: “Se tivesse que voltar atrás, fazia tudo de novo”.
+ Confira vídeo do arquivo pessoal de Juliana no balé Carmen:
5 Comentários
2013-03-18 17:40:06
Na minha opinião, a palavra para definir a bailarina Juliana Siqueira é GUERREIRA. Não basta amar a dança… E como já dizia nossa mestra Ruth Rozembaum: “Qualquer um pode amar a dança, mas a dança não ama qualquer um.” Essa frase foi bem definitiva na minha vida, e ouso amplia-la a todas as artes. Você pode amar a arte, mas fazer arte e viver dela, realmente não é para qualquer um. Hoje sou atriz, pois não conseguir escapar, e me inspiro na batalha da Juli para seguir a minha. Parabéns a linda bailarina guerreira.
2013-03-18 19:31:25
Ela é isso tudo e muito mais!!!! Uma pessoa maravilhosa, batalhadora e sempre com um lindo sorriso para todos o amor que essa bailarina tem pela dança é fenomenal , ela encanta a todos por onde passa seja dançando ou não !!! juli é o máximo e tenho muito orgulho de conhecer esta pessoa tão querida e competente e que leva no coração a dança e o amor por Pernambuco!!! uhuuuuuuuuuuuuu pra você Juliana Siqueira!!!
2013-03-18 22:35:40
Que linda matéria!
Parabéns ao “Na ponta do pé” pela iniciativa em divulgar a arte da nossa terra!
Obrigada Adri Bandeira! Também me inspiro na tua batalha. Vamos em frente!
2013-03-18 22:39:58
Tininha!!!
Só agora seu comentário apareceu, não sei porque!
Obrigada pela força de sempre!!! Beijooooo
2013-03-19 22:51:14
eu acho ela muito linda
Quando eu crescer,na verdade mesmo pequena com 11 anos quero ser uma grande bailarina;mais dificuldades me impedem de fazer ballet mais eu continuo tentando realizar meu sonho fazendo exercícios em casa.E sempre de cabeça erguida e,agradecendo à Deus do mesmo jeito.
Espero conseguir realizar meu sonho,já fiz eu acho que ia fazer nesse ano,4 anos de ballet,mais tive que sair.Foi muito trite pra mim(e está sendo muito triste pra mim)
Mais se Deus quiser eu vou conseguir e com esse dom vou adora-lo…
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