A montagem foi apresentada e filmada dentro da própria sala de dança da escola, contando com elenco de 35 bailarinos e 15 pessoas na produção
Em tempos de pandemia, a sala de dança vira o próprio palco. Com essa ideia, o Stúdio de Danças (Recife, PE) montou o “Na Sala”, produzido para o formato virtual.E para entender sobre o processo criativo da montagem, Na Ponta do PÉ conversou com o coreógrafo Luiz Roberto e a bailarina Beatriz Gondra, em mais um episódio da nossa série de entrevistas sobre Dança pernambucana na pandemia.
Segundo Beatriz, que dançou e atuou como assistente de produção da montagem, o Na Sala veio como uma tentativa de finalizar o ano de 2020 com dança, ainda que tenha sido bastante difícil. Porém, vários teatros não estavam com pautas abertas e a há várias limitações para fazer um espetáculo presencial, durante a pandemia.
“Então, a gente transformou nossa sala numa ‘caixa de teatro’. Cobrimos os espelhos, colocamos linóleo e trouxemos iluminação, assinada por Cleison Ramos. Ou seja, a gente fez de tudo para transformar a sala num teatro”, explicou a bailarina, citando que a filmagem ficou por conta de André Ferreira e as coreografias eram filmadas uma vez, por turma.
Para Beatriz, o grande desafio foi entender como gravariam de um melhor ângulo. Já Luiz Roberto lembrou que foi preciso fazer algumas adaptações nas coreografias para não perder os desenhos. “Sobre não ter coxias, com a experiência em apresentações em palco aberto isso não foi um problemas. Porém, dançar com máscaras fez grande diferente. Uma parte da coreografia vai embora, pois o nariz e a boca também têm muita expressividade”, completou o coreógrafo.
A seguir, confira nossa conversa, em vídeo!
Conteúdo produzido por Na Ponta do PÉ com incentivo da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco.
Deixe um comentário