Com 20 anos de dança, Cia. Etc., conta sobre sua relação com o audiovisual e produções na pandemia
  • Cia. Etc. | FOTO: Divulgação
    img
  •        
  • Marcelo Sena e Filipe Marcena | FOTO: Maíra Passos
    img
  •        
  • Cia. Etc. | FOTO: Divulgação
    img
  •        
  • Marcelo Sena e Filipe Marcena | FOTO: Maíra Passos
    img
  •        

Em mais um vídeo da nossa série de entrevistas sobre Dança pernambucana na pandemia, conversamos com os bailarinos Marcelo Sena e Filipe Marcena

A Cia. Etc., companhia de dança com sede em Sucupira (Jaboatão dos Guararapes, PE) completou 20 anos no final do ano passado, no meio da pandemia. Para saber mais sobre sua trajetória e produções que conseguiram desenvolver, apesar da pandemia, Na Ponta do PÉ conversou com os bailarinos Marcelo Sena e Filipe Marcena, que formam o elenco da companhia.

Os artistas, que já falaram com a gente sobre o que é videodança, contaram sobre a relação com a câmera desde os primeiros anos da companhia, fundada em 2000. “Naquela, era difícil ter uma câmera. Mas começamos filmando nossos ensaios com a ideia de registrar e rever as coreografias. Também participamos de uma oficina, quando ouvimos falar em videodança pela primeira vez”, lembrou Marcelo.

Assim, as experimentações com o audiovisual faz parte do trabalho da Cia. Etc. desde os primeiros anos. Em 2007, lançaram o espetáculo Corpo-massa: pele e ossos. A partir dele, resolveram gravar uma videoaula. Segundo Marcelo, a ideia era conversar sobre os princípios da aula. “Era diferente das aulas online que estão acontecendo hoje. Primeiro, pelas limitações técnicas, de não poder postar vídeos longos. Então, a aula foi gravada e distribuída por DVD”.

Sobre a pandemia, Filipe disse que sente muita falta de estar no meio das pessoas, mas, com a impossibilidade das apresetnações presenciais, intensificaram as produções audiovisuais. “Já fazíamos videodança antes, mas aproveitamos esse momento para explorar mais o vídeo e até por ser uma forma da gente continuar produzindo na pandemia”.

Filipe observou também que muitos artistas de dança começaram a investir mais na dança para tela – muitos, pela primeira vez, inclusive. “Interessante foi ver como muitas pessoas resolveram escolher o vídeo para mostrar suas danças. Então, acabaram surgindo várias visões diferentes de como filmar a dança”, completou o bailarino, que também é cineasta, sobre a diversidade de videodanças feitas na pandemia.

E entre os trabalhos da Cia. Etc. feitos dentro de casa, a videodança Zaz, inspirada na prática de meditar, e o videoclipe/videodança Queda, com produção para a banda Rua do Absurdo. Além disso, a companhia tem a Rádio Etc. “É um podcast que já fazíamos, mas começamos a pensar, agora, como um de experimentações sonoras”, finalizou Marcelo.

A seguir, confira a entrevista completa, em vídeo:

Conteúdo produzido por Na Ponta do PÉ com incentivo da Lei Aldir Blanc, através Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco.




Postado por


COMPARTILHE:

Sobre o autor
Maíra Passos

    ÚLTIMOS POSTS:

    • Coletivo ArDe Dança estreia com o espetáculo Simbiose
      Coletivo ArDe Dança estreia com o espetáculo Simbiose
    • Uma década divulgando dança: Na Ponta do PÉ completa 10 anos no ar
      Uma década divulgando dança: Na Ponta do PÉ completa 10 anos no ar
    • Cobertura do espetáculo Natal dos Brincantes: Jornadas do Sentir, do Matulão Grupo de Dança
      Cobertura do espetáculo Natal dos Brincantes: Jornadas do Sentir, do Matulão Grupo de Dança

    Deixe um comentário

    Mensagem