Dinamismo e precisão nos clicks da dança
- FOTO: Fernando Azevedo
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- Fernando Azevedo
O segundo post da série Movimento em Pausa mostra a paixão pela arte capturada pelas lentes de Fernando Azevedo
Débora Leão
Quando tinha apenas seis anos, e foi ao cinema pela primeira vez, Fernando Azevedo já parecia saber que trabalharia com fotografia pelo resto da vida. Quase que de forma predestinada, a arte atravessou sua vida em vários momentos – começou a trabalhar como assistente de fotógrafo e, sempre tão admirado com a arte, logo se tornou cinegrafista – profissão que mantém até hoje, junto com a fotografia. Trata-se de uma paixão irreparável por imagens – estáticas ou em movimento. E é sobre a historia desse fotógrafo que Na Ponta do PE faz a segunda postagem da série Movimento em Pausa.
Não demorou até Fernando descobrir uma nova paixão: a dança. “Sempre gostei de dança! Como cinegrafista, fiz muitos trabalhos nessa área. Seja clássica, popular ou experimental, para mim, todo o movimento é lindo, é perfeito”, revela. No currículo, são várias as experiências com a arte. Começou com os espetáculos No tempo das flores e Sonhos de uma noite de verão e o interesse foi crescendo. Chegou a ir fotografar por conta própria o Pernambuco em Dança, em 2008, levando na bagagem a câmera recém comprada e muita paixão pelo que faz.
Quando perguntado sobre as diferenças entre fotografar dança e outros objetos temáticos Fernando é enfático: “além da empatia pessoal que tenho pelo tema, também é preciso atenção à própria dinâmica da dança, que é precisa, antecipada, planejada. Você tem um átimo de segundo para a foto ser perfeita”. Para que o resultado saia bom, o fotógrafo também precisa de algumas técnicas – dentre outras coisas que só vêm com a experiência. Uma delas é acompanhar os ensaios dos espetáculos, para entender melhor o desenrolar das cenas e se preparar melhor para o momento chave.
Sua agenda não inclui somente dança, no entanto. Fernando trabalha na Universidade Federal Rural de Pernambuco, cobrindo os eventos institucionais. Costuma fazer documentários, entrevistas e estudos diversos. Assume com orgulho que sempre busca inspiração na sétima arte e conta o segredo de ser um bom profissional de fotografia e cinegrafia. “Se você analisar meu trabalho, perceberá uma gama enorme de temas: da dança à lutas de Vale Tudo; de rostos anônimos a lagartixas no meio do sertão; do nu artístico a uma criança de rua; da paisagem aberta à uma minúscula florzinha, enfim tudo me é interessante! É preciso estar atento a tudo que nos rodeia, pois um bom fotógrafo tem que estar apto a dominar qualquer tema, qualquer área. Você tem que estar com sua cultura sempre atualizada”, finaliza.
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