A companhia pernambucana, com 18 anos de atuação, comemora a maioridade passando por Goiana, Vicência, Belo Jardim, Caruaru, Triunfo e Serra Talhada, entre 01 e 17 de abril
A Cia. Etc, com 18 anos de dança e passagens por Portugal, Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile, além de vários estados brasileiros, realiza sua primeira circulação pelo interior de Pernambuco, através de inventivo do Funcultura. Com um repertório formado pelo espetáculo Os Superficiais, a videodança Dança Macabra, debate e oficina gratuitas, a companhia se apresenta em Goiana, Vicência, Belo Jardim, Caruaru, Triunfo e Serra Talhada, entre 01 e 17 deste mês.
O espetáculo Os Superficiais, que marcou os 15 anos da companhia, é fruto de uma investigação dos tipos de relações estabelecidas no mundo pós-moderno, fortemente marcado pela velocidade e superficialidade nas interações sociais, essa montagem de dança retoma as memórias pessoais de seus bailarinos e bailarinas para propor uma obra, um jogo ou uma brincadeira.
Assim, aborda a tão recorrente exposição pessoal, na cópia compartilhada como original, na velocidade e volume da informação, na superficialidade do conteúdo, na interrupção das ação e na dificuldade de manter um só foco de atenção.
Com direção de Marcelo Sena, o espetáculo foi criado por Elis Costa, José W Júnior, Marcelo Sena e Renata Vieira. Nesta nova formação, com Iara Campos e Filipe Marcena, substituindo José W Júnior e Renata Vieira, o espetáculo é atravessado por outras vivências e memórias.
Ficha técnica
Direção e trilha sonora: Marcelo Sena
Dança: Elis Costa, Filipe Marcena, Iara Campos e Marcelo Sena
Criação: Elis Costa, José W Junior, Marcelo Sena e Renata Vieira
Figurinos: Marcondes Lima
Costura de figurino: Maria Lima
Adereços: Alcio Lins e Cecita Maria
Cenografia: Cia. Etc.
Consultoria musical: Caio Lima
Design gráfico: Raul Kawamura
Vídeo-documentário: Filipe Marcena
Produção: Hudson Wlamir
Realização: Cia. Etc.
Duração: 90 minutos
Indicação classificatória: Livre
Ano de criação: 2015
A videodança Dança Macabra, que teve sua estreia em 2017 e já circulou por diversos festivais de cinema e videodança pelo Brasil e exterior, terá sua mostra em escolas públicas, acompanhada de um debate entre os artistas criadores e alunas e alunos. A projeção contará também com legenda para surdos e ensurdecidos (LSE), e disponibilizará um material pedagógico para possíveis desdobramentos sobre o processo criativo.
Dança Macabra partiu de uma pesquisa sobre o corpo na história da dança e do cinema, e se inspirou num fenômeno que aconteceu na Idade Média, chamada de danças macabras ou danças da morte, quando algumas pessoas passaram a dançar freneticamente sem um motivo reconhecível e se espalharam como uma epidemia por muitos países da Europa.
Uma das hipóteses desse acontecimento refere-se à pressão social que existia na época relacionada à inquisição, muita miséria e longas guerras que aconteciam constantemente. Aproveitando o momento em que essas questões são bastante atuais, essa videodança faz um passeio por Recife e por diversos momentos da histórica do cinema e da dança, numa homenagem a muitos artistas dessas linguagens.
Ficha técnica
Direção: Filipe Marcena e Marcelo Sena
Dança: Edson Vogue, Elis Costa, José W Júnior, Marcelo Sena e Renata Vieira
Roteiro e figurino: Cia. Etc.
Trilha sonora original: Marcelo Sena
Fotografia: Filipe Marcena, Germana Glasner e Rafael de Almeida
Edição: Filipe Marcena
Maquiagem e still: Germana Glasner
Design de som: Nicolau Domingues
Design: Raul Kawamura
Produção executiva: Hudson Wlamir
Produção e realização: Cia. Etc.
Duração: 26′
Indicação classificatória: Livre
Ano de criação: 2017
Além disso, buscando uma aproximação com artistas locais, a Cia. Etc. compartilha alguns dos processos criativos do espetáculo Os Superficiais para desenvolver diferentes “corporalidades”. Partindo das memórias pessoais de cada participante, a oficina utiliza o caos e a fragmentação de estados corporais para refletir sobre distintas fontes que atravessam nossos registros corporais e afetivos a todo momento.
Com Elis Costa, Filipe Marcena, Iara Campos e Marcelo Sena como facilitadores, cada cidade terá até 20 vagas preenchidas, e a oficina está direcionada a pessoas acima dos 15 anos e que tenham interesse em experimentar um pequeno processo de investigação corporal em dança. As oficinas são gratuitas, mas é necessário fazer inscrição com as produtoras locais do projeto (contatos na programação, abaixo). Mais informações: contatociaetc@gmail.com.
De 01a 17 de abril de 2019
VICÊNCIA
Segunda, 1 de abril
16h – OS SUPERFICIAIS (Com LIBRAS)
Praça do Coreto
Terça, 2 de abril
10h30 – Mostra de videodança: DANÇA MACABRA
Escola Municipal Luiz Maranhão
14h às 18h – Oficina Superficial (vagas esgotadas)
Clube Municipal de Vicência
GOIANA
Quarta, 3 de abril
10h – Mostra de videodança: DANÇA MACABRA
Escola Estadual Dr. João Alfredo
16h – OS SUPERFICIAIS
Praça 13 de Maio
Quinta, 4 de abril
9h às 13h – Oficina Superficial
Escola Estadual Dr. João Alfredo
Inscrições gratuitas: (81) 99638-2302 (Márcia Silva)
CARUARU
Domingo, 7 de abril
14h às 18h – Oficina Superficial
SESC Caruaru
Inscrições gratuitas: (81) 99638.0807 Paula Giselle)
Segunda, 8 de abril
10h – Mostra de videodança: DANÇA MACABRA
Escola Municipal Augusto Tabosa
16h – OS SUPERFICIAIS
Praça da Conceição
BELO JARDIM
Terça, 9 de abril
16h – OS SUPERFICIAIS
Praça da Conceição
Quarta, 10 de abril
10h – Mostra de videodança: DANÇA MACABRA
Escola Municipal Castelinho
14h às 18h – Oficina Superficial
SESC Ler Belo Jardim
Inscrições gratuitas: (81) 99638.0807 Paula Giselle)
TRIUNFO
Domingo, 14 de abril
16h – OS SUPERFICIAIS (Com LIBRAS)
Academia das Cidades
Segunda, 15 de abril
10h e 14h – Mostra de videodança: DANÇA MACABRA
Centro Educacional de Triunfo
18h às 22h – Oficina Superficial
Centro Criativo Padre Ibiapina
Produção local: (71) 9140.6480 (Daiane Nonato)
SERRA TALHADA
Terça, 16 de abril
10h – Mostra de videodança: DANÇA MACABRA
Colégio Municipal Cônego Torres
18h – OS SUPERFICIAIS (Com LIBRAS)
Academia das Cidades (IPSEP)
Quarta, 17 de abril
18h às 22h – Oficina Superficial (vagas esgotadas)
Museu do Cangaço
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